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Coluna Daniel Polcaro

Ainda sem saúde financeira no digital, tiragem dos jornais despenca

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Não é que deixaram de existir leitores para jornais impressos. É uma transição natural com a explosão do acesso via celular e o impacto inimaginável da pandemia – alguns veículos simplesmente deixaram de circular nessa versão da noite para o dia. E se a saúde financeira da marca não se mantêm exclusivamente no formato exclusivamente online, ou a qualidade cai drasticamente ou não sobrevive. 

Os 20 maiores jornais dos Estados Unidos perderam 81% em tiragem desde 2000, aponta levantamento da Fundação Nieman: previsão que, em 2032, todos eles não imprimam mais do que 831 mil exemplares, em média, por dia. Atualmente chega a 2,5 milhões.

No Brasil, o setor fechou o ano passado em grande mergulho: maior impressão era do Super Notícia, publicação popular da editora Sempre, que edita O TEMPO: 77 mil exemplares. Hoje, o jornal circula em apenas duas edições semanais, com foco no noticiário esportivo. Ele já não deve aparecer nos próximos levantamentos. Dos jornalões tradicionais, O Estado de S. Paulo, iniciou este ano com tiragem de 70,5 mil, antes de virar tabloide.

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